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sexta-feira, junho 25, 2004

Estrangulo a vaidade se for preciso. Se ela não fala, eu ligo as coisas boas em mim. Assim, dou partida as correntes de ferro da minha circulação e a beijo. A boca é a entrada dos sentidos. A língua, a descarga elétrica das noções. Não cuspo no asfalto em que pisei. Na volta, enfeito o caminho com o conteúdo de uma garrafa de vodka. Depois da nossa noite não precisaria mais beber,

o chão da rua bocejava a procura de um gole de álcool jogado fora.

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