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sexta-feira, junho 24, 2011

Música de Apartamento na Rádio Uol. Clica lá.

http://www.radio.uol.com.br/album/alexandre-franca/musica-de-apartamento/21297?cmpid=clink-rad-al
APAREÇAM!

segunda-feira, junho 20, 2011

Sobre "a fachada e os fundos" de Edson Falcão
por Ricardo Pozzo

exercício de resenha da a fachada e os fundos


Terceiro livro do filósofo e poeta, nascido em Pitanga - PR, Edson Falcão [A Fachada e os Fundos], editado pela 1801 Cultura e Arte em 2010 nos traz a maturidade de um poeta que fala de suas raízes, como anteparo ao caos "urbefágico"! A complexidade da poesia de Falcão vem da simplicidade das metáforas a que recorre, como se o campo, a casa e seus afazeres tornassem-se símbolos do Si Mesmo, que dialeticamente dialoga com o "outro", ou a "outra paisagem" urbana, feroz, na tentativa cotidiana de resignificar-se, como no mito hebraico em que Adão dá nome a toda Criação!
É esse o exercício do arado da Consciência!
O poeta, jornalista e historiador, Jaques Brand, acervo vivo da cultura da capital paranaense, faz a apresentação do livro e nos conta as "desqualidades" de Falcão para tornar-se um poeta de "sucesso institucional" ou que se coloca "às luzes da ribalta"! Não é um alcoolista com algum beatnik na ponta da língua, não fala decibéis acima do normal, não participa de um grupo de congratulações mútuas, não tem amigos na mídia nacional, entre outros!
Não! Edson Falcão não é um poeta maldito, pelo contrário! É poeta abençoado pela lucidez das experiências da infância, pela sutileza de sua poesia que filosófa com o mais entruncado dilema - a existência!
O livro contêm ainda poemas dos livros anteriores de Edson, "As musas do canal belém", 2001 e o "O ossário de um ferreiro", 2003

Ricardo Pozzo

sábado, junho 11, 2011

Resenha que saiu no jornal Industria e Comércio sobre o livro "de doze em doze horas"

Por Isabel Furini

De doze em doze horas

Esse livro de poemas de Alexandre França (editora 1801, 2010, 120 páginas) nos convida para observar a passagem das horas com os olhos do poeta. A subjetividade nos permite ver ambientes, pessoas, a própria cidade de um ponto de vista diferente: “ à noite mergulhar no fim mudo da linguagem, /modelar ruma raça…”.

A poesia de Alexandre França é moderna e imprevisível. Foge dos moldes, dos padrões. França nos leva por caminhos desconhecidos, abre diante de nossos olhos um mundo ignorado, uma dimensão poética que seduz pela beleza e assusta pela crueldade de alguns assuntos que aborda com singularidade. Vejamos o poema Moradia:

há uma cidade

no meu travesseiro,

um estado

embaixo da cama,

um país

entre a janela e a veneziana,

um mundo

num porta-retratos.

e você,

onde mora

aqui dentro

de casa?

Márcio Mattana enfatiza: “Embora Alexandre França nos ofereça um ciclo completo de manhã, tarde e noite, há sempre uma sensação meio noturna a brotar de seus versos. A manhã se mistura à madrugada e quase tudo é vivido dentro de quartos e salas, oscilando entre o sono e a insônia: “Há sempre alguém acordado por você”.

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