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quarta-feira, outubro 29, 2008

Para quem estiver no Rio ou em Sampa



segunda-feira, outubro 27, 2008

HOJE

ATRÁS DAS LINHAS INIMIGAS DE UMA TRADUÇÃO

PALESTRA-RECITAL SOBRE A POESIA DE CHARLES BUKOWSKI
E LEONARD COHEN

COM
FERNANDO KOPROSKI

MÚSICOS CONVIDADOS:
ALEXANDRE FRANÇA
CARLOS MACHADO

Programação:

28/10 terça-feira 14:30-16:30
Palestra: a poesia de Charles Bukowski
Recital: poemas de Charles Bukowski traduzidos por Koproski
Música: Alexandre França
Local: Biblioteca Pública do Paraná - Auditório Paul Garfunkel

29/10 quarta-feira 14:30-16:30
Palestra: a poesia de Leonard Cohen
Recital: poemas de Leonard Cohen traduzidos por Koproski
Música: Carlos Machado
Local: Biblioteca Pública do Paraná - Auditório Paul Garfunkel

Promoção BPP
Rua Cândido Lopes, 133, Curitiba 3221-4900

sábado, outubro 25, 2008

Lique

O CD "Cidade Estrangeira" do Marcelo França, mais conhecido como Lique, é, sem exagero, uma das melhores coisas que eu já ouvi daqui de Curitiba. Letras fantásticas (a maioria do poeta Amarildo Anzolin, em sua melhor forma, na minha opinião) e os arranjos únicos de Alonso Figueroa, que seguem a estética sombria do disco (uma mistura maluca de Tom Waits, Astor Piazzola e Cartola). Sempre quando dou uma pausa, coloco pra ouvir o cd. Muito bom. Quando eu digo que a cidade está evoluindo, as pessoas não acreditam. É só entrar no my space dele e conferir. http://www.myspace.com/liquespace

Enchente
(Lique/ Amarildo Anzolin)

Vim de lá
Correndo, só pra te contar
Que o mar invadiu toda cidade
E a tempestade que virá, de lá
Na certa pode carregar os sonhos
Quanta água invade
Nem dá tempo de pensar

Me atirei no mar, onde o meu amor morreu
Só mágoa e eu...só mágoa e eu

Vem olhar!
Só vendo dá pra acreditar:
De amar, morreu a tranqüilidade
E há tempos há tardes em que não há
Lugar para o meu peito descansar
De tudo que me traz esta saudade
E essa vontade de lembrar
Quem me esqueceu

Me atirei no mar, onde o meu amor morreu
Só mágoa e eu...só mágoa e eu...

Virá, meu Deus! Do fundo do mar
Uma onda linda pra me salvar
E lavar a ferida que a vida tem
Que apagar.

quinta-feira, outubro 23, 2008

Surras

Um garoto apanhando feito
Carne na tábua há uma quadra de mim
Não um menino de rua como querem
Os que escrevem sinopses de dvd
Um garoto de classe média
Que poderia ser um menino de rua (aqui isto não importa tanto)
Com suas roupas escolhidas
Pela mãe
E seus gestos inspirados
No pai
Seus olhos são faróis do medo
Em uma rua escura e indiferente
Ele não pede ajuda apenas
Se encolhe em posição fetal
Na esperança de nascer com
Outra cara, em
Outra cidade, em
Outro hospital
Terminado o desfile de
Pontapés, socos, insultos e cuspes
Chego mais perto, dou-lhe a mão
Ele recusa dizendo “tá tudo bem”
Pergunto “quem eram estes caras?”
Ele diz “eram meus amigos”
Seu maxilar está torto, o rosto sangra,
Perdeu alguns dentes
Eu digo “eles não são seus amigos”
Ele diz “é, eu sei. Eles ERAM meus amigos”
O garoto sai destruído e aliviado
Pensando, acredito eu
“por que não morri de uma vez?”
vou para o bar da esquina
os agressores estão lá
bebendo e sorrindo
comemorando sei lá o que
e eu poderia mata-los
um por um com uma foice
se eu não tivesse nascido
tantas e tantas vezes se
eu não tivesse surrado
garotos da minha idade
na época em que surramos e
somos surrados
se eu não quisesse morrer
agora, ali, neste exato
instante.
Hoje


Quinta-feira, Octávio Camargo (composição e violão),
Bárbara Kirchner (canto).

— Finnegans Wake (James Joyce) 3 fragmentos. Upturnpikepointandplace/Brekkek/Finn

Canções de Thadeu Wojciechowski, Octávio Camargo e Bárbara Kirchner.

1. Capitu
2. Vale de lágrimas
3. Porto de Antonina
4. Afinado
5. Tenho pela frente a vida inteira
6. Intranquilis
7. Vendaval
8. O assinalado
9. Mesmice
10. Língua madura
11. Porta-retrato
12. Lua cheia
13. Raiva destilada
14. O poeta
15. Fanfarrão
16. Plástica

Horário: 19h30.
Local: Casa Gomm, Rua Bruno Filgueira, 850
(final da quadra, virando à direita, sentido Rua Vicente Machado - Centro).

Ingresso gratuito.

E amanhã

segunda-feira, outubro 20, 2008

Anotações em guardanapos - na Pizza Mais. Ontem.

Sobre discursos suicidas


Os poemas e expressões faciais
Que nos fazem chorar falam
Geralmente aquilo que gostaríamos
De falar antes de ocasionais suicídios
É por isto que eu sempre digo
Nada como uma meia-luz
E uma música triste
Para animar o ambiente

domingo, outubro 19, 2008

Programa de domingo



lá no Japão

sábado, outubro 18, 2008

Mais um texto insano da Reka. Confiram

Negativo, capitão.

Quem anda pesquisando "garota reka" no google? Quem é idiota o suficiente para formular perguntas completas ao oráculo? Seria uma ferramenta de busca a melhor opção para se encontrar garotas de programa em cidades interioranas de estados do sudeste? Quando São Paulo se tornar Sampaulo (ah, se essa reforma gramatical fosse minha), esse país acaba (ou começa, num big gang bang bem brasileiro). Hoje havia um livro sobre a reforma gramatical no caixa da livraria; nove reais é o preço da nova língua. Alguém vai comprar? Eu não. Estou conformada em me tornar a tal velhinha do Clube da Hortência que insiste em pronunciar tremas, carregar textos com hífens necessários apenas para o meu próprio ego e achar tudo o máximo (leia-se má[c]-xi-mo). O má[c]ximo foi um diálogo surreal que ouvi hoje da janela de um dos cafés do centro da cidade: uma mulher (vamos chamá-la de Lúcia e estimar sua idade em 32 anos) tentava convencer um mendigo meio ébrio (Juvenal, 39 - que recurso mais revista Caras) a deixar a vida vadia, se reconciliar com a mulher e voltar para casa. Ele pedia dinheiro e tropeçava (na calçada e nas palavras) enquanto insistia que estava limpo e que a mulher havia o expulsado de casa por loucura dela e não por limites ultrapassados por ele. Lúcia, cansada das investidas de Juvenal (que a essa altura já começava a tentar tocá-la em um dos braços a cada frase e se inclinava cada vez mais na direção do seu rosto ao balbuciar coisas incompreendíveis), atravessou a rua, mandou o cara pastar e seguiu sua vida atravessando a rua. É só isso? Sim, eu não tenho muita paciência para descrever eventos reais (divagar de verdade é muito mais rico e interessante). Na verdade foi realmente interessante e, como estava sentada ao lado da janela, pude acompanhar algo em torno de 15 minutos que podem ser resumidos em:
Lúcia: _Volta pra casa, cara. Volta pra tua mulher.
Juvenal: _ Grsjhaj limão hajmussi.
Lúcia: _ Se reconcilie com ela. Tome um banho, guarde dois dias do dinheiro da pinga e leve flores!
Juvenal: _ Ela digidusma é uhngati o preipon cramunhão.
Lúcia: _ Toma tento! Larga essa vida que não leva ninguém a lugar nenhum, rapaz.
Juvenal: _ Eu vou, eu vou. Mas tergj eu só (arroto) preciso de um (outro arroto) trocado para o ônibus até a (resmungos) casa da muié.
Tive que rir da inocência dele crendo que alguém acreditaria nisso.
Lúcia riu. Eu ri. Juvenal arrotou e encostou no braço de Lúcia mais uma vez. Lúcia diz que está com pressa e se desvencilha de Juvenal; dou outro gole no café e peço uma fatia de Bolo de Rolo.
Mas, quem diabos pesquisou "garota reka" no google?

Mais?
www.muitoazeitepoucosal.blogspot.com

sexta-feira, outubro 17, 2008

Albert Nane

O Albert é um dos grandes fotógrafos aqui da nossa cidade e agora está com um blog, no qual publica textos, fotos, resenhas, etc. Bem legal.

confiram
www.albertnane.blogspot.com

quinta-feira, outubro 16, 2008

E na Gazeta

Uma semente literária

A Kafka Edições, editora curitibana, lança hoje cinco livros e anuncia outros projetos, que contemplam reedições e traduções
Publicado em 16/10/2008 | Marcio Renato dos Santos


Um marco na história editorial do Paraná. Assim pode ser analisado o lançamento – na noite de hoje – da Coleção Antena, com cinco livros (confira a lista no quadro ao lado), publicada pela Kafka Edições, com recursos públicos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Curitiba – Mecenato Subsidiado. Motivos para um possível espocar de fogos são muitos. Primeiro, por colocar no mercado autores que se embrenham por veredas experimentais. Segundo, pelo fato de os livros se apresentarem em edições bem-acabadas que, inclusive, convidam à leitura. E, ainda, porque a editora anuncia novidades para um breve porvir.

A Kafka nasceu a partir de uma inquietação do escritor paulistano radicado em Curitiba Paulo Sandrini, há três anos. Naquele passado, ele decidiu publicar autores locais que, de outra forma, permaneceriam inéditos. Os esforços geraram dez "livrinhos" que eram vendidos, em média, por R$ 1,50. Na época, a editora ainda se chamava Kafka Edições Baratas (daí o porquê do reduzido valor das obras) e, entre os publicados, poetas locais como Fernando Koproski, Alexandre França, Jorge Barbosa Filho, Luiz Felipe Leprevost, além do próprio Sandrini – contista que já havia publicado O Estranho Hábito de Dormir em Pé (2003) e Códice d'Incríveis Objetos & Histórias de Lebensraum (2005).

Kafkianas

O que é o projeto:

A Kafka Edições põe no mercado, e para a comunidade (bibliotecas e escolas municipais), cinco títulos, bancados com recursos públicos da cidade de Curitiba. A Coleção Antena, a ser lançada na noite de hoje, é composta pelos seguintes livros:

> Jornal da Guerra Contra os Taedos, de Manoel Carlos Karam

> Acasos Pensados, de Luci Collin Osculum Obscenum, de Paulo Sandrini

> Inverno Dentro dos Tímpanos, de Luiz Felipe Leprevost

> Arquivo Morto, de Marcelo Benvenutti.

"Mas aquele projeto inicial não contemplava, por exemplo, a distribuição. Os livros circulavam de mão em mão ou apenas pelo correio", explica Sandrini, atual coordenador editorial da Kafka. Das "edições baratas" rumo a essa nova proposta, houve a modificação do formato dos livros (de pockets para o tamanho convencional) e, ainda, outro deflagrador: "O apoio oficial". Esses cinco títulos, recém-saídos da gráfica, tiveram tiragem individual de 1 mil exemplares – metade da tiragem será destinada à comunidade, seja para bibliotecas públicas e escolas municipais como contrapartida social. Individualmente, cada livro custa R$ 20. O kit, com os cinco títulos, tem desconto e sai por R$ 60.

Sandrini – uma espécie de faz-tudo na editora, da leitura crítica ao projeto gráfico. – salienta que a Coleção Antena pode ser observada pela confluência de gerações: de um juvenil Luiz Felipe Leprevost ao veterano Manoel Carlos Karam, morto ano passado. "A coleção, inclusive, presta uma homenagem ao Karam, que praticou uma literatura de qualidade e deixou muitos inéditos." Por falar em Karam, o próximo projeto da Kafka, já aprovado pela Lei Municipal, prevê a reedição de três obras do autor, todas esgotadas: Fontes Murmurantes (1985), O Impostor no Baile de Máscaras (1992) e Cebola (1987). "Também pretendemos viabilizar traduções." Nessa primeira empreitada da Kafka Edições, a Coleção Antena, Sandrini divide a coordenação editorial com a escritora e tradutora Luci Collin (que deverá colaborar com futuras traduções para o selo).

"É preciso salientar que, muito mais do que apenas editar um autor, um livro meu, por exemplo, a Kafka tem propostas literárias amplas, como essa Coleção Antena", diz Sandrini. A editora também tem a meta de se aproximar de outros centros. A coleção tem no catálogo inicial o livro Arquivo Morto, do escritor gaúcho Marcelo Benvenutti. "O meio editorial paranaense precisa desse movimento", comenta o editor, em tom de festa e já na expectativa dos projetos futuros.

Serviço

Lançamento da Coleção Antena, da Kafka Edições. Beto Batata Alto da XV (R. Prof. Brandão, 678), (41) 3262-0840. Dia 16, às 20 horas. Entrada franca.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Nova parceria ontem no Wonka

Bic

Beijo roubado é domínio público
meu fogo não tem dono
se encontro um isqueiro bic
no seu bolso
pode saber - é meu
e você nem percebeu

Caneta emprestada é um risco
do telefone na agenta vazia
se você encontrou uma bic
usada na sua bolsa
tomara que tenha tinta

Mas se estiver indo embora
Pode levar o isqueiro
e a caneta que eu roubei
só não me esqueça do lado de fora
não se esqueça de me levar também
cada pessoa é o que é
cada pessoa é o fogo que tem

Márcio Mattana, França e Terence Keller

segunda-feira, outubro 13, 2008

corpos


O som do silêncio da rua

O ronco do computador

Velhos xerox empilhados num canto

Como um prédio virando cortiço

Um bairro jogado as traças

Bilhetes perdidos na estante

Outros tantos guardados no armário

E uma carta de amor inacabada

Escrita em dezessete de maio

De dois mil e cinco

Este pulmão de sopros mofados

E de suspiros e apnéia do sono

Formam a respiração do meu quarto

Logo uma falta de ar me consome

As coisas me engolem e me cospem

Num só movimento

Trato delas como o asfalto

Trata seus pombos

Não as alimento direito

Esqueço de suas funções

Me esqueço dentro delas

E só lá pelas quatro, no escuro

Me esqueço dentro de mim.


Não quero que cheguem perto

Dos corpos que enterrei.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Resposta ao Sálvio quanto à peça "final do mês"

(ler o texto do Leprevost sobre o assunto para entender melhor o que foi falado)
(do Blog do Gilson Camargo)
  1. Sálvio Nienkötter disse:

    Sim, vi Final do mês. Vexado, mas vi, deliciado com a trilha, competente às pampas, sobrando, aliás, mais econômica que devia, na opinião deste crítico, com muita razão desacreditado. Mas com a Caludete tudo dá. E a Helena? Que choque vê-la assim, completa. Oxalá, Oxum, sei lá meu pai, a moça é talento puro. Quanto ao texto, o recurso ἀπὸ μηχανῆς θεός, o autor sabe bem do que falo (segredo nosso), e há pontualidade nesse falar, ao contrário do que argumenta o poeta Leprevost, não o aproxima de Brecht (nem precisaria, mas um argumento eloqüente contra essa possibilidade é o ataque à atendente bancária, duplamente vencida), ao contrário, o lançaria à comedia burguesa inglesa, se obtivesse manter a fina ironia, mas descambando ao farsesco caricatural, nos coloca entre a possibilidade do novo e a lógica do desencontrado. Sem estudo ou exercício a arte não anda.

    Viu Gil, mesmo você(s) me devendo e não pagando, prestigio o seu blog, por enquanto.

  2. Alexandre França disse:

    Olá. Só para contrapor o que foi dito pelo Sálvio, acredito que este “Deus ex machina” (que o Sálvio colocou em grego) esteja na síntese Hegeliana que se dá entre a mãe e a filha que é na verdade o dinheiro. Ou seja, o Deus ex maquina - se é que realmente ele existe no "final do mês", já que é um elemento da tragédia grega - estaria no fato das duas aceitarem dinheiro roubado no final da peça (fato este que, como um bom Deus ex machina grego, vem amarrar toda a história), e não no pepino, no assalto ao banco, já que estas outras cenas seriam reflexos patéticos da primeira, cuja lógica nonsense (que já vem de uma outra época da história do teatro - mas isto eu deixo como lição de casa para o amigo, vide o que ele falou no final do seu comentário “Sem estudo ou exercício a arte não anda”) abre um espaço tanto à crítica, quanto ao encantamento. A aproximação com Brecht estaria, basicamente, com o fato da peça falar sobre dinheiro e também com o fato da peça utilizar em vários momentos recursos Brechtianos (as quebras, a filha falar sobre ela mesma, utilizando, para isto, o “nós”). Acho que quando você contrapôs o argumento do Leprevost, você estava falando no sentido temático, certo? Ou, mais precisamente, quanto aos rumos que a história da peça nos leva? Neste caso, lembre-se que a mãe está TRABALHANDO para sustentar a filha, e o fato dela não ter mais dinheiro para tanto (e as conseqüências disto), é, sim, uma aproximação com Brecht. É claro que não estamos num período de guerras, e a peça não entra neste contexto. A mãe e a filha não são pessoas miseráveis, que se desdobram para ganhar dinheiro e então comprar o "pão nosso de cada dia". Mas elas estão prestes a se tornar. O fato da falta de dinheiro levar a mãe a roubar comida do supermercado, cá entre nós, é bem Brechtiniano. O ataque à atendente bancária é veementemente rechaçado pela mãe (quando ela fala “minha filha é uma facista, uma ditadora” ou quando ela diz “isto é um absurdo: assaltar um banco só por que a atendente lhe tratou mal”) e não celebrado como um ato heróico - tanto que o discurso da filha desemboca no dilema de “devolver ou não o dinheiro”, que por sua vez desemboca no Deus ex machina do final. As pessoas que alí estão no banco são tomadas pelo discurso da filha e pela situação de incômodo de ficar horas numa fila; elas não são agentes da extrema direita que vieram destruir o papel da atendente bancária na sociedade. O ataque à atendente, na verdade, é o estopim do trágico, é a paralisia da classe média frente ao mundo que está aí, pedindo pressa e produção. Acho que o amigo não entendeu a peça. Acho que o absurdo dela (o pepino, o assalto ao banco, a maçã conversar com a mãe, etc) não leva apenas ao riso fácil e ao mero entretenimento (como você propõe quando fala sobre “farsesco caricatural”), mas sim a um estranhamento que (pelo menos na ótica de muitos espectadores que vieram falar comigo) leva posteriormente à reflexão. Respeito sua opinião, Sálvio, até por que somos amigos, mas gostaria imensamente que você assistisse a peça de novo para levar em consideração alguns pontos, que pelo que eu percebo, você não levou. É isto. Grande abraço

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Demorei para responder a este comentário, por que eu fiquei sabendo que ele existia apenas ontem, ao ouvir uma conversa do Sálvio com a Helena. Sálvio, da próxima vez comenta no meu blog para eu saber, ok?


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