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sexta-feira, outubro 01, 2004

É estranho a natureza nos impor esta condição de acordar todos os dias. Hoje fiquei preso a uma xícara de café e a borra era a minha barba de franco envelhecimento. Na verdade, comprei a minha passagem para a ociosidade. Bem feito para mim e para os livros que serão lidos por mim. A minha prosa poética está crescendo como nunca. O rasgo que esta "sutura" está fazendo na minha rota diária é impressionante. É bom inventar recortes nesta grande sala de aula. À noite desfaço os nós das minhas secreções. À noite as coisas são encaixadas pelo desencaixe. À noite os fluídos do olhar incidem mais rasgos a serem suturados.

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