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segunda-feira, setembro 13, 2004

Jurava estar escrevendo naquele tempo. Um meio tempo esquisito de setembro. Jurava que o frio não me descrevia e fui tragado pelas decisões do céu. Deitar no chão, refletir sobre o clima, esvaziar o concreto com nuvens colhidas à tarde. Desperdiçar o tempo com estrelas de luzes raspadas pela palavra gasta. Dormir é um isqueiro de sonhos, acender os olhos é tragar a alma nas noites de solidão.

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