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segunda-feira, abril 26, 2004

Fluido

Da areia desta construção, respiro as ocasiões jogadas fora. Um pingo de solidão faz este ar, a pasta dura da alma, parecer cimento. O meu caminho é lento e, na estrada desta sonolência, a cidade é mais um camafeu esquecido no fundo do armário. As reminiscências do outro. As picuinhas do outro. Bebo neste copo vazio. Mas o que vale mesmo é o ato. O líquido pouco importa. Já faço parte do fluido pegajoso da sua alma, leitor.

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