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segunda-feira, maio 08, 2006

poeminha singelo para uma noite singela com uma guria singela (ou beijo estilo Guilherme Tell)

seu beijo fala
e me interrompe sempre
quando vou fazer um verso bom.
seu beijo cala
e me constrange ante
a possibilidade de errar o tom.
seu beijo saca
e me dispara balas
e mais balas de hortelã.
e ele acerta
e avermelha o rosto
bem na parte
onde chamam de maçã.

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