Saiu no blog do Luiz Claudio Oliveira da Gazeta do Povo.        Abram os versos sobre mim. Novos poetas,  nova editora e novos curitibanos. Notícia boa a gente espalha. Poetas  correi! É chegada a hora de ler e cantar talvez as derradeiras noites de  luar. A editora Dezoito Zero Um tem o seguinte sobrenome: Cultura e  Arte. E acaba de se lançar e de lançar livros com nova poesia  curitibana. Ora vivas! Notícia boa a gente espalha e eu espalho o  release que a Anaterra mandou:
       Os livros "de doze em doze horas", de Alexandre França, e a "fachada e os fundos", de Edson Falcão
Os livros "de doze em doze horas", de Alexandre França, e a "fachada e os fundos", de Edson Falcão        SELO LITERÁRIO DEZOITO ZERO UM CHEGA COM A PROPOSTA DE LANÇAR A NOVA POESIA CURITIBANA.
Dia 2 de setembro a livraria Arte e Letra recebe o lançamento dos livros  ‘de doze em doze horas’, de Alexandre França, e a ‘fachada e os fundos’  de Edson Falcão. E no dia 14, no Wonka Bar, será celebrado o lançamento  do selo Dezoito Zero Um Cultura e Arte.
O selo Dezoito Zero Um – Cultura e Arte começa as suas atividades  lançando dois poetas representativos de Curitiba: Edson Falcão e  Alexandre França. É a Coleção Poesia - Dezoito Zero Um que pretende  publicar, dentro em breve, mais poetas da nossa cidade, sempre com um  apelo visual único, seguindo a tendência de publicações de ponta no  Brasil e no exterior. Com a idéia de materializar no objeto livro a  idéia central da publicação, os livros da Dezoito Zero Um não possuem  texto de contra-capa, logomarcas ou signos que interfiram na apreciação  visual de suas concepções: tudo é confeccionado pensando no conceito  principal da obra. Na capa do livro do poeta Edson Falcão, por exemplo,  temos uma brincadeira com o título “a fachada e os fundos”, quando  percebemos que, na contra-capa, este título encontra-se invertido.
“Tudo começou com a idéia de criar um selo de música”, conta Alexandre  França, editor e criador do selo. “Até então não tinha um nome, daí me  veio a idéia de pegar o mesmo nome da minha companhia de teatro,  formando mais um braço de produção cultural”. Apoiada pela lei do  mecenato da Fundação Cultural de Curitiba, e com design gráfico assinado  por Giovanni Dameto da G de Gato, a Dezoito Zero Um pretende, no  futuro, publicar coleções de prosa e dramaturgia. Alguns nomes já estão  cotados para futuras publicações, como o escritor Luiz Felipe Leprevost,  o poeta Rodrigo Madeira, entre outros. “Queremos no futuro formar um  bom painel do que aconteceu na cidade nestes anos”, conta Alexandre.  Perguntado sobre o significado do nome Dezoito Zero Um, França explica:  “é o número do meu apartamento”.
Sobre os livrosEdson Falcão nos apresenta, nos 44 novos poemas desta obra e nos outros  23 retirados de outros livros e incluídos nesta publicação, uma profunda  visão do homem contemporâneo nos seus mais diferentes aspectos. Com uma  poética seca, na qual o poeta, a partir de uma análise do próprio fazer  poético, e de sua infância vivida no interior do Paraná, Edson tece um  painel do individuo no meio urbano. O prefácio ficou por conta do poeta  Jaques Brand, em que diz:  “ Falcão decididamente não tem aquelas  qualidades pessoais que levam, no Brasil de 2010, ao sucesso  institucional; não é um alcoolista com algum beatnik na ponta da língua,  não fala sempre alguns decibéis acima do normal, não morreu, aliás goza  de boa saúde (...) A despeito de lhe faltarem esses trunfos, sendo além  de tudo um tímido e um discreto, sobra-lhe contudo legitimidade para  interessar o leitor que busca, fora da feira literária das vaidades, o  fazer poético mais autentico, que vê como água cristalina, que brota de  uma fonte situada no interior.” 
Alexandre França apresenta seu ‘de doze em doze horas’, que segundo  Márcio Matanna ; “ se abre ao leitor como um convite(...), embora  Alexandre França nos ofereça um ciclo de manhã, tarde e noite, há sempre  uma sensação meio noturna a brotar de seus versos. A manhã se mistura a  madrugada, e quase tudo é vivido dentro de salas e quartos, oscilando  entre o sono e a insônia. Se cada cidade madura tem seus mitos, então  poderíamos afirmar que Curitiba cultiva em si mesmo o mito da solidão e o  mito do suicida, a poesia de França cava um túnel rumo ao fundo dessa  mitologia. A solidão é um quarto trancado por dentro. E cada vez que um  olhar desvia de outro olhar e se olha para o chão, dá-se mais uma volta  na chave.”
ServiçoLançamento dos livros “a fachada e os fundos” de Edson Falcão e “de doze em doze horas” de Alexandre França
Data: 02/09/2010
Horário: 19h30
Local: Livraria Arte e Letra (Lucca Café)
Endereço: Rua Presidente Taunay, 40
Fone: 30166675
Festa de lançamento do selo Dezoito Zero Um Cultura e ArteShow com a banda Confraria da Costa - e a presença dos poetas Edson Falcão, Alexandre França e Luiz Felipe Leprevost.
Data: 14/09/2010
Horário: 22h00
Local: Wonka bar
Endereço: Rua Trajano Reis, 326
Fone: 30266272