Depois do almoço
É preciso escrever em todas as folhas da paisagem. Sujar o espaço com o tempo e com o verbo. Apagar com letras as cores dos conteúdos. É preciso tomar a água do seu fruto. Engolir a seco cada pedaço de imagem. Dormir em cima de tudo, encaixar a cabeça sobre o que já nasceu. É preciso morrer no próximo minuto e tornar célebre o momento da palavra. É preciso esquecer as horas e desenhar o percurso da velhice. Amar as suas marcas, entender o grito da pele. É preciso deitar depois do almoço e fazer a digestão do mundo através de um filtro de sonhos.
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Blues Curitibano
segunda-feira, junho 21, 2004
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