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quarta-feira, junho 02, 2004

casa

A lajota quebrada. As pedras polidas. Os cascos vazios. A madeira na sala de espera. A sede do dia seguinte. A saliva seca na língua e as primeiras rugas a construírem casas no olhar. O meu quarto de hospedes nos seus olhos alagam a estrutura das vísceras.
Ontem, a minha espera foi despejada.

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