Carta de amor ao Gerundismo
Gerundismo,
Estou amando cada vez mais
Você e esta sua dupla-hélice do “estar sendo”.
Você está me completando a cada minuto
E eu sei que a sua cara anda estando
Mais parecida com a cara do tempo
Do que as outras, no fundo.
Antes você do que outros vícios, como a ressurreição de línguas mortas,
Que os nossos preciosos vates tanto insistem em cometer.
Gerundismo,
Está chegando o dia em que gritaremos: “gerúndiooo!”
E arrombando portas, junto com as nossas amigas
“salada de pronomes, “repetição” e “rima em ar”
Estaremos comprando a briga dos vícios renegados
E assim viciando acadêmicos viciados em outras quinquilharias,
Estaremos tomando o nosso trago em qualquer esquina
E gerundiando sem a possibilidade de estarmos sendo incomodados.
Gerundismo,
Ando te amando assim: sujamente.
Te usando em versos em forma de coração
Embaixo de um teto de espelhos, entre uma
Ou outra declaração de amor.
Adoro estar enfiando o dedo nas suas terminações
E estar falando sempre deste jeitinho que não quer acabar.
Gerundismo, ah Gerundismo,
Você não precisa estar ficando assim tão triste.
Se eles não te usam mais,
Eles não sabem o que estão perdendo.
.
Blues Curitibano
quinta-feira, abril 06, 2006
Pobre gerundismo
E quem perderia tempo lendo um blog que se ocupa apenas em condenar o gerundismo? Eu perdi. E, como um bom brasileiro que sou, resolvi tomar as dores desta pobre criatura. Gerundismo, apesar deste seu nome desgraçado, fiz uma carta de amor pra você e faço questão de usá-lo em meus próximos poemas. Lá vai:
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