alguém está tramando em meu fígado,
a me oferecer porções de salgadinhos e azeitonas em conserva.
alguém, que avisa pelo telefone que ainda me quer vivo,
pois hoje eu não atormentei os vizinhos, as despedidas de solteiro
e os postos de conveniências.
alguém aqui dentro me acha um vagabundo
e tenta convencer os neurônios que usam bengalas
e longas e proféticas barbas brancas
a não se acostumarem com os cenários e papéis
que alguns atravessadores, criminosos
e vadias de plantão me oferecem com um canivete suíço no punho.
eles estão em grupos de cinco para me pegar
aqui dentro, enquanto eu distraído
relembro a seção de cartas da minha curta trajetória.
eles são esquivos, escapam com facilidade dos dedos do sol
e à noite mordem a lua de sobremesa para na volta
se empanturrarem com a minhas mofadas descobertas.
eles riem da minha cara no escuro do estômago,
eles tomam leite com vodka para sarar a minha gastrite,
eles me chamam de alcoólatra quando não estou bebendo
e de covarde quando já estou bêbado.
alguém dentro de mim
quer que eu pense "me arreguei!"
"me dei bem", "sou foda pra caralho"
enquanto gota por gota, com um sorriso no rosto,
barba por fazer,
depois de apagar um Marlboro vermelho
este alguém friamente me escorre pelo ralo
.
Blues Curitibano
sexta-feira, março 31, 2006
terça-feira, março 28, 2006
mais fotos da gravação.
...e que a força esteja com a gente.
"me fui" (quero ver quando eu gravar o violão deste pepino).
Gilson Fukushima dando uma dura nos guri.
Sandro Romanelli (violino), Guilherme Romanelli (viola) e Ivo Meyer (cello) dando um aspecto mais sinfônico para o disco
depois da maratona de gravações, pausa para o lanche.
...e que a força esteja com a gente.
"me fui" (quero ver quando eu gravar o violão deste pepino).
Gilson Fukushima dando uma dura nos guri.
Sandro Romanelli (violino), Guilherme Romanelli (viola) e Ivo Meyer (cello) dando um aspecto mais sinfônico para o disco
depois da maratona de gravações, pausa para o lanche.
Fotos da gravação do cd.
É...o Fukushima pegou pesado nos arranjos e os músicos tem suado a camisa para conseguir executá-los. Mas valeu a pena. Dentro em breve gravarei o violão e a minha voz. A previsão de lançamento é para agosto deste ano.
Endrigo Bettega suando depois de horas de estúdio, mas ainda assim animado como sempre.
Vina "afinando os tambores".
Fukushima troca as cordas da guitarra e depois tira um sarrinho do Endrigo do tipo "agora você já topou tocar". Logo depois André Kloss (baixo) pensando coisas do tipo "e agora...quem vai me tirar desta?"
segunda-feira, março 27, 2006
de olhos abertos
eu costumava dormir
na fronha encardida de nicotina
depois de uma última dose de bebida com refrigerante
lençol amarrotado, iluminação precária
como um esmalte descascado verde-limão.
eu dormia e completava o dia com missas internas
de solidão e raiva
eu dormia em ventres e vulvas desconhecidas
e cheirava a suor e creme de menta
e cuspia conhaque e engolia o café de cerveja
e bolacha maizena.
eu dormia e me encontrava entre pernas não depiladas
mãos umedecidas e roupas íntimas ainda por lavar
sonhos de estrela nos pôsteres pregados na parede
e um mundo riscado a força
no piso de taco do quarto.
eu dormia de olhos abertos.
ao som de "fio de cabelo" no rádio e "try a little tenderness" na cabeça.
arrebentando os fios de eletricidade do cérebro
compondo versos para ninar prostitutas.
eu dormia de olhos abertos.
eu dormia de olhos abertos.
eu costumava dormir
na fronha encardida de nicotina
depois de uma última dose de bebida com refrigerante
lençol amarrotado, iluminação precária
como um esmalte descascado verde-limão.
eu dormia e completava o dia com missas internas
de solidão e raiva
eu dormia em ventres e vulvas desconhecidas
e cheirava a suor e creme de menta
e cuspia conhaque e engolia o café de cerveja
e bolacha maizena.
eu dormia e me encontrava entre pernas não depiladas
mãos umedecidas e roupas íntimas ainda por lavar
sonhos de estrela nos pôsteres pregados na parede
e um mundo riscado a força
no piso de taco do quarto.
eu dormia de olhos abertos.
ao som de "fio de cabelo" no rádio e "try a little tenderness" na cabeça.
arrebentando os fios de eletricidade do cérebro
compondo versos para ninar prostitutas.
eu dormia de olhos abertos.
eu dormia de olhos abertos.
sexta-feira, março 24, 2006
Máquina do mundo
Três poemas meus foram publicados na revista Máquina do mundo editada pelo poeta Carpinejar. Não tem desculpa, é para entrar no link mesmo!
Três poemas meus foram publicados na revista Máquina do mundo editada pelo poeta Carpinejar. Não tem desculpa, é para entrar no link mesmo!
Casa da Claudete (para Claudete Pereira Jorge, Octávio Camargo, Luiz Felipe Leprevost e todos que frequentam a casa da Claudete)
na casa da Claudete
os cristos são descrucificados.
religiões são formadas,
reformadas e destruídas.
legiões e batalhões de idéias
são postas em sentido em versos
conservados em vodka.
na casa da Claudete
o marxismo também é tomado com coca-cola
o stalinismo cuspido pra fora da janela
e homero lido a marteladas
de mais ou menos 5.000 palavras.
na casa da Claudete
o incrível Hulk é um adorável covarde
o jantar é a luz de velas pela falta de pagamento
os mestres são amigos do peito
que carinhosamente
mandamos para aquele lugar.
na casa da Claudete
um uno mil pára no meio do caminho
e à pé buscamos o combustível
num posto da rua de baixo.
lá não se cala a boca, se fala mais alto.
lá, adormecer é um ato de revolta.
é uma pausa para a volta triunfal.
"aliás, a casa dela
definitivamente não é a minha"
foi o que eu pensei
a última vez que adormeci
num dos cantos
da casa da Claudete.
na casa da Claudete
os cristos são descrucificados.
religiões são formadas,
reformadas e destruídas.
legiões e batalhões de idéias
são postas em sentido em versos
conservados em vodka.
na casa da Claudete
o marxismo também é tomado com coca-cola
o stalinismo cuspido pra fora da janela
e homero lido a marteladas
de mais ou menos 5.000 palavras.
na casa da Claudete
o incrível Hulk é um adorável covarde
o jantar é a luz de velas pela falta de pagamento
os mestres são amigos do peito
que carinhosamente
mandamos para aquele lugar.
na casa da Claudete
um uno mil pára no meio do caminho
e à pé buscamos o combustível
num posto da rua de baixo.
lá não se cala a boca, se fala mais alto.
lá, adormecer é um ato de revolta.
é uma pausa para a volta triunfal.
"aliás, a casa dela
definitivamente não é a minha"
foi o que eu pensei
a última vez que adormeci
num dos cantos
da casa da Claudete.
quarta-feira, março 22, 2006
Thadeu surpreende de novo.
E ontem, fui ao lançamento de dois livros de dois amigos: o primeiro foi o do Paulo Sandrini e depois do Thadeu Wojciechowski. Tava do caralho o do Sandrini, até por que era aniversário do cara, então rolou bolo e o escambau. Logo depois fui ao lançamento do Thadeu e para minha surpresa, não é que ele publica no livro o poema que fizemos juntos em parceria com o Sérgio Viralobos (gente boa pra caramba...até ontem, eu não o conhecia pessoalmente). Achei do caralho isto e fiquei muito surpreso mesmo. Mais uma vez o Thadeu me surpreende. Wojciechowski, se estiver lendo este post, um grande abraço. Ah, vou reproduzir mais uma vez o poema aqui no blog para quem ainda não o conhece.
Mártir Luther King
eu tive um sonho
que só me deu pesadelo
armas de fogo
me mataram de medo
o húmus sapiens
é bem pior que esterco
aquele que já fui
é hoje meu cerco
pensei ser o último dos mártires
mas a onda de sangue me reflui
(thadeu, sérgio viralobos e alexandre frança)
terça-feira, março 21, 2006
sobre política (para Hannah Arendt)
a esquerda que eu conheci?
alcoólatras recalcados
que pelo jeito se deram muito mal na infância
invadindo espaços,
incomodando o que não é incomodável,
iludindo a vocação para otário
a esbravejar a palavra "revolucionário"
copiosamente, sem parar.
um clubinho de pessoas decadentes
a jogar um vôlei decadente
com as cabeças de figuras de direita
(que provavelmente estarão no poder nas próximas eleições).
se eu sou de esquerda?
sim, mas não da esquerda que eu conheci.
a direita que eu conheci?
uma fábrica de sabão neutro
pronta para implodir sujeira e restos
de gordura ideológica.
enfim, a pasteurização da hipocrisia.
uma fábrica de homens engravatados
com código de barras e três modalidades de fala:
"não fui eu", "não sei quem foi"
e "poderia me passar o adoçante?"
de direita eu nunca fui.
sobre a política?
a matemática da maquiagem.
a marcha fúnebre da plebe
em direção ao poço:
direita, esquerda, direita, esquerda
direita, esquerda, direita, esquerda...
a esquerda que eu conheci?
alcoólatras recalcados
que pelo jeito se deram muito mal na infância
invadindo espaços,
incomodando o que não é incomodável,
iludindo a vocação para otário
a esbravejar a palavra "revolucionário"
copiosamente, sem parar.
um clubinho de pessoas decadentes
a jogar um vôlei decadente
com as cabeças de figuras de direita
(que provavelmente estarão no poder nas próximas eleições).
se eu sou de esquerda?
sim, mas não da esquerda que eu conheci.
a direita que eu conheci?
uma fábrica de sabão neutro
pronta para implodir sujeira e restos
de gordura ideológica.
enfim, a pasteurização da hipocrisia.
uma fábrica de homens engravatados
com código de barras e três modalidades de fala:
"não fui eu", "não sei quem foi"
e "poderia me passar o adoçante?"
de direita eu nunca fui.
sobre a política?
a matemática da maquiagem.
a marcha fúnebre da plebe
em direção ao poço:
direita, esquerda, direita, esquerda
direita, esquerda, direita, esquerda...
domingo, março 19, 2006
sobre a minha fracassada noite de ontem
andando sozinho à noite
por ruas e quadros
em preto e branco
você pensa em matar alguém.
sujeitos estranhos o perseguem
e você se lembra que "não mataria nem uma mosca".
você adianta o passo, eles passam por você
e não dão a mínima.
aí aquela velha falta de fôlego
volta à ativa.
seu pulmão, este novelo enrugado e medroso,
o faz suar e você esquece toda a reação de ódio
que um hipócrita pedante lhe causaria minutos antes.
as janelas das casinhas de madeira,
nas quais você um dia já sonhou em morar,
piscam as luzes como num sinal de alerta que carros
de último tipo dariam para ultrapassá-lo
numa br qualquer.
não há bares nesta região
e a única alternativa numa hora destas
é relembrar os detestáveis fatos do começo da noite
até que depois de 40 minutos
você chegue ao centro da cidade
aliviado e seguro.
finalmente
você entra e toma o primeiro copo
e descobre que não mataria ninguém
a não ser você mesmo.
andando sozinho à noite
por ruas e quadros
em preto e branco
você pensa em matar alguém.
sujeitos estranhos o perseguem
e você se lembra que "não mataria nem uma mosca".
você adianta o passo, eles passam por você
e não dão a mínima.
aí aquela velha falta de fôlego
volta à ativa.
seu pulmão, este novelo enrugado e medroso,
o faz suar e você esquece toda a reação de ódio
que um hipócrita pedante lhe causaria minutos antes.
as janelas das casinhas de madeira,
nas quais você um dia já sonhou em morar,
piscam as luzes como num sinal de alerta que carros
de último tipo dariam para ultrapassá-lo
numa br qualquer.
não há bares nesta região
e a única alternativa numa hora destas
é relembrar os detestáveis fatos do começo da noite
até que depois de 40 minutos
você chegue ao centro da cidade
aliviado e seguro.
finalmente
você entra e toma o primeiro copo
e descobre que não mataria ninguém
a não ser você mesmo.
sexta-feira, março 17, 2006
quinta-feira, março 16, 2006
em cartaz
o que você quer é dar um tempo,
desintoxicar o corpo,
olhar sem desdém para o espelho.
mas o que acontece
é você se rendendo às 2 da manhã
aos filmes de relacionamento feitos para tv.
o que você quer é beber menos,
aproveitar o dia, o sol e o movimento diário.
o que acontece é você
entornando dez vezes mais café do que antes.
e aí você brinca
de dar nomes de grandes produções para a sua vida:
"bird", "estranho no ninho", "despedida em las vegas", "adaptação", "de doze em doze horas".
aí você enlouquece ao escrever
as falas da sua rotina e canta.
abre as janelas ao amanhecer e canta
você quer que a situação se transforme num musical hollywoodiano
e canta
você canta sorrindo histericamente
por não saber o significado da letra em inglês.
o que você quer é a felicidade,
esta fábula que você escuta e acredita
antes mesmo de nascer.
o que acontece é você no meio da sala,
abraçado em você, com o choro preso na garganta,
a dançar lentamente "imagine"
no final da programação.
o que você quer é dar um tempo,
desintoxicar o corpo,
olhar sem desdém para o espelho.
mas o que acontece
é você se rendendo às 2 da manhã
aos filmes de relacionamento feitos para tv.
o que você quer é beber menos,
aproveitar o dia, o sol e o movimento diário.
o que acontece é você
entornando dez vezes mais café do que antes.
e aí você brinca
de dar nomes de grandes produções para a sua vida:
"bird", "estranho no ninho", "despedida em las vegas", "adaptação", "de doze em doze horas".
aí você enlouquece ao escrever
as falas da sua rotina e canta.
abre as janelas ao amanhecer e canta
você quer que a situação se transforme num musical hollywoodiano
e canta
você canta sorrindo histericamente
por não saber o significado da letra em inglês.
o que você quer é a felicidade,
esta fábula que você escuta e acredita
antes mesmo de nascer.
o que acontece é você no meio da sala,
abraçado em você, com o choro preso na garganta,
a dançar lentamente "imagine"
no final da programação.
quarta-feira, março 15, 2006
terça-feira, março 14, 2006
próxima fase (para o meu irmão Phillip)
Você sonhou que nós quebrávamos
uns dez caras na porrada
era cinco pra cada um
os que se metiam com você eu batia
os que me enchiam o saco você arrebentava.
sonhei também
que nós jogávamos
Mortal Kombat na casa de praia
e a cada batalha
inventávamos uma forma nova
de vencer um ao outro.
Neste sonho eu era invencível...
...e não me venha querer mudá-lo
o sonho é meu
já foi sonhado
e ninguém tasca.
Você sonhou que nós quebrávamos
uns dez caras na porrada
era cinco pra cada um
os que se metiam com você eu batia
os que me enchiam o saco você arrebentava.
sonhei também
que nós jogávamos
Mortal Kombat na casa de praia
e a cada batalha
inventávamos uma forma nova
de vencer um ao outro.
Neste sonho eu era invencível...
...e não me venha querer mudá-lo
o sonho é meu
já foi sonhado
e ninguém tasca.
segunda-feira, março 13, 2006
depois de algumas xícaras de café.
Amanhã
preciso urgentemente morar sozinho.
Minha mãe se preocupa feito uma louca
com a saúde do meu pulmão.
Meu pai acha o meu futuro discutível.
Meus irmãos já não me olham como antes
Cadê o adorável casula com os seus truques?
É justamente nestas chuvas de verão
que eu me lembro da morte e dos seus avisos all type.
E eu sei
A única coisa
que talvez não me abandone
é a palavra.
Agora mesmo eu me abandonei
ao querer me isolar numa solitária estação de metrô, num solitário trem fantasma,
num solitário shopping de descontos, num solitário rodízio de carnes
ou num seriado de tv.
Não acho seguro acreditar em amor ou beber antes de dirigir.
Agora sei
Eu preciso de segurança 24 horas, de efeitos que durem 24 horas e principalmente de caixas 24 horas.
Agora entendo o abandono
pois quando os créditos surgirem na tela
é provavel que a Palavra ainda esteja ao meu lado
acariciando os meus cabelos e sendo brega para o meu desgosto:
"você ainda tem a mim".
Amanhã
preciso urgentemente continuar escrevendo.
Amanhã
preciso urgentemente morar sozinho.
Minha mãe se preocupa feito uma louca
com a saúde do meu pulmão.
Meu pai acha o meu futuro discutível.
Meus irmãos já não me olham como antes
Cadê o adorável casula com os seus truques?
É justamente nestas chuvas de verão
que eu me lembro da morte e dos seus avisos all type.
E eu sei
A única coisa
que talvez não me abandone
é a palavra.
Agora mesmo eu me abandonei
ao querer me isolar numa solitária estação de metrô, num solitário trem fantasma,
num solitário shopping de descontos, num solitário rodízio de carnes
ou num seriado de tv.
Não acho seguro acreditar em amor ou beber antes de dirigir.
Agora sei
Eu preciso de segurança 24 horas, de efeitos que durem 24 horas e principalmente de caixas 24 horas.
Agora entendo o abandono
pois quando os créditos surgirem na tela
é provavel que a Palavra ainda esteja ao meu lado
acariciando os meus cabelos e sendo brega para o meu desgosto:
"você ainda tem a mim".
Amanhã
preciso urgentemente continuar escrevendo.
Ops, quase que eu esqueço da Melina
RISCO - Melina Mulazani e Wagner Barbosa
Direção - Mariana Zanette
Luz - Stéphany Mattanó
Design e Cartazes - Paola Faoro
Textos e Canções - Alexandre França, Indioney Rodrigues,
Lápis, Luiz Felipe Leprevost ...
Dias
17-03 - 24:00
18-03 - 16:00
20-03 - 24:00
25-03 - 22:00
FALEC
R:Mateus Leme, 990(à duas quadras do Müeller, do lado do Calabouço)
APAREÇAM
RISCO - Melina Mulazani e Wagner Barbosa
Direção - Mariana Zanette
Luz - Stéphany Mattanó
Design e Cartazes - Paola Faoro
Textos e Canções - Alexandre França, Indioney Rodrigues,
Lápis, Luiz Felipe Leprevost ...
Dias
17-03 - 24:00
18-03 - 16:00
20-03 - 24:00
25-03 - 22:00
FALEC
R:Mateus Leme, 990(à duas quadras do Müeller, do lado do Calabouço)
APAREÇAM
Eu acompanhei alguns ensaios na casa da Claudete e está do caralho. Vale realmente a pena conferir o Richard e a Clau neste espetáculo maravilhoso dirigido pelo nosso querido mestre yoda Octavio Camargo. Será no auditório da biblioteca pública nos dias 21, 22, 23 e 24. Eu acho que será sempre às 21:00 hs. O horário eu vou ter que conferir com o Fajardo, já que me mandaram só este cartaz lindo, porém ilegível.
domingo, março 12, 2006
APAREÇAM
Festival de Teatro de Curitiba
e editoras Medusa e Iluminuras convidam
para o lançamento dos livros
Criptógrafo Amador, de Marcelo Sandmann
Corpo Sutil, de Ricardo Corona
Ode Mundana, de Luiz Felipe Leprevost
e revista Oroboro # 7
+ performances poéticas
a partir das 20hs - dia 20 (segunda-feira) de março de 2006
entrada franca e sem couver artístico
ORIGINAL CAFÉ
vicente machado, 622 - centro - curitiba – pr
mais informações: 3323-4548
www.originalcafe.com.br
dia 21
de março, terça-feira
a partir das 20h30
Lançamento de contos de Paulo Sandrini
"Códice d'incríveis objetos & histórias de Lebensraum"
travessa dos Editores
Wonka Bar
Rua Trajano Reis, 326
Curitiba - PR
Festival de Teatro de Curitiba
e editoras Medusa e Iluminuras convidam
para o lançamento dos livros
Criptógrafo Amador, de Marcelo Sandmann
Corpo Sutil, de Ricardo Corona
Ode Mundana, de Luiz Felipe Leprevost
e revista Oroboro # 7
+ performances poéticas
a partir das 20hs - dia 20 (segunda-feira) de março de 2006
entrada franca e sem couver artístico
ORIGINAL CAFÉ
vicente machado, 622 - centro - curitiba – pr
mais informações: 3323-4548
www.originalcafe.com.br
dia 21
de março, terça-feira
a partir das 20h30
Lançamento de contos de Paulo Sandrini
"Códice d'incríveis objetos & histórias de Lebensraum"
travessa dos Editores
Wonka Bar
Rua Trajano Reis, 326
Curitiba - PR
quinta-feira, março 09, 2006
eu já sabia disso (se é que isso é verdade)!
tirado do hackeando o catatau
Pesquisadores afirmam que cerveja tem efeito antiinflamatório
da Efe, na Áustria
Beber cerveja atua positivamente sobre os processos inflamatórios e algumas doenças crônicas, de acordo com um estudo divulgado hoje pela faculdade de Medicina da Universidade de Innsbruck.
Segundo informou em comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Dietmar Fuchs, da seção de biologia química dessa universidade austríaca, os experimentos realizados com células sanguíneas demonstraram que a cerveja pode bloquear algumas infecções e doenças crônicas.
As substâncias contidas nos extratos de cevada parecem ter um impacto parecido ao que se atribui ao vinho tinto, ao chá verde e ao preto no organismo, cujo efeito positivo para a saúde, sobretudo nas doenças coronárias, é reconhecido medicamente, indica o estudo.
Os cientistas destacam que o fato de beber cerveja não implica necessariamente a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que o efeito positivo do sumo de cevada se faz notar também quando este não contém álcool e também não depende da marca da bebida que se consome.
Os autores da pesquisa asseguram que a cerveja aumenta a produção do chamado “hormônio da felicidade”, a serotonina, um neurotransmissor que exerce um papel importante nos estados de ânimo das pessoas, como o humor, a ansiedade, o sonho, a dor, e até o comportamento sexual e alimentar.
O estudo também indicou que a ingestão de cerveja tem um efeito tranqüilizante sobre quem a bebe.
tirado do hackeando o catatau
Pesquisadores afirmam que cerveja tem efeito antiinflamatório
da Efe, na Áustria
Beber cerveja atua positivamente sobre os processos inflamatórios e algumas doenças crônicas, de acordo com um estudo divulgado hoje pela faculdade de Medicina da Universidade de Innsbruck.
Segundo informou em comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Dietmar Fuchs, da seção de biologia química dessa universidade austríaca, os experimentos realizados com células sanguíneas demonstraram que a cerveja pode bloquear algumas infecções e doenças crônicas.
As substâncias contidas nos extratos de cevada parecem ter um impacto parecido ao que se atribui ao vinho tinto, ao chá verde e ao preto no organismo, cujo efeito positivo para a saúde, sobretudo nas doenças coronárias, é reconhecido medicamente, indica o estudo.
Os cientistas destacam que o fato de beber cerveja não implica necessariamente a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que o efeito positivo do sumo de cevada se faz notar também quando este não contém álcool e também não depende da marca da bebida que se consome.
Os autores da pesquisa asseguram que a cerveja aumenta a produção do chamado “hormônio da felicidade”, a serotonina, um neurotransmissor que exerce um papel importante nos estados de ânimo das pessoas, como o humor, a ansiedade, o sonho, a dor, e até o comportamento sexual e alimentar.
O estudo também indicou que a ingestão de cerveja tem um efeito tranqüilizante sobre quem a bebe.
quarta-feira, março 08, 2006
milagre da multiplicação
Com uma moeda de cinco centavos, eu raspava o invólucro cinza a maquiar uma mensagem fulminante: "hoje você morre". As outras quatrocentas e sete mensagens espalhadas pelas paredes do meu quarto diziam a mesma coisa. Coloquei, no velho aiwa escorado num canto empoeirado, "The Thrill is gone" cantada pelo Chat Baker e caminhei lento até a janela. Esperei o primeiro indivíduo cadastrado pela dona morte entrar e deixei que ele me empurrasse. Foram quatrocentas e oito pessoas a atravessar aquela porta. Foram quatrocentas e oito quedas e apenas uma só morte. Quando acordei morto, possuia em minha mão esquerda a moeda encardida. Na minha frente uma placa "jogue a sua moeda aqui". Fiz o que a placa me mandava fazer. Ao cair no chão, aquele pedacinho de metal se transformava numa pessoa. A pessoa era eu e como eu ela me mandava acordar. Acordei no meu quarto com uma dor de cabeça tremenda (fruto de uma grande quantidade de quedas) e com uma moeda de um real na mão direita. "É o milagre da multiplicação", pensei com os meus botões. Até o final desta tarde eu tentei me matar mais oitocentas e dezesseis vezes...sem sucesso nenhum.
sexta-feira, março 03, 2006
Ok...estou com uma vontade de dizer certas coisas importantes para mim mesmo.
Alô...França, seu imbecil...acorda véio. Não saia hoje idiota, isto vai foder com a sua voz (lembre-se, daqui um mês tem gravação) e você ainda terá que se esforçar para pedir dinheiro emprestado para alguém, dando uma de vira-lata coitadinho, já que dinheiro mesmo, faz uma semana que você não vê. Esqueça a Scarlett Johansson, ela não existe. Ela é apenas um holograma criado para que idiotas como você fique em casa, batendo uma deprimente punheta, deprimido pela certeza de nunca conseguir comer uma mulher tão gostosa. Durma cedo e esqueça os seriados de tv do tipo C.S.I, você nunca terá uma rotina tão agitada quanto a do detetive Grissom, que você tanto admira pela sabedoria e equilibrio. Pare de conferir a internet a todo momento: uma hora as pessoas o esquecem e você deve aceitar este fato. Não ligue para pessoas que você não está mais apaixonado, já que é muito feio usar estas pobres almas para satisfazer uma escrota (literalmente) necessidade física. Ah França, seu merdinha, tem mais uma coisa: atualize este blog...por incrível que pareça esta é ainda a atividade que mais o satisfaz.
quinta-feira, março 02, 2006
Música nova na área.
O Thadeu me disse que o Walmor fez uma música do caralho em cima dessa nossa letra. Não vejo a hora de conhecer a canção pronta e de conhecer o Walmor também.
Mártir Luther King
eu tive um sonho
que só me deu pesadelo
armas de fogo
me mataram de medo
o húmus sapiens
é bem pior que esterco
aquele que já fui
é hoje meu cerco
pensei ser o último dos mártires
mas a onda de sangue me reflui
(thadeu, sérgio viralobos e alexandre frança)
O Thadeu me disse que o Walmor fez uma música do caralho em cima dessa nossa letra. Não vejo a hora de conhecer a canção pronta e de conhecer o Walmor também.
Mártir Luther King
eu tive um sonho
que só me deu pesadelo
armas de fogo
me mataram de medo
o húmus sapiens
é bem pior que esterco
aquele que já fui
é hoje meu cerco
pensei ser o último dos mártires
mas a onda de sangue me reflui
(thadeu, sérgio viralobos e alexandre frança)
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