É...eu continuo apaixonado por certa pessoa.
Sou mesmo esta massa suja e doente jogada no seu colo. Não é à toa que me apaixono nos dias de chuva, em que você aparece e desaparece pela janela. Sou obrigado a ver através de telas e vitrines para descobrir você toda noite. Dia de chuva e eu aqui encharcado de versos infantis e apaixonados. Estou completamente usado, vou desligar a tv, sonhar com outros cenários e calcular a luz da minha escuridão de sempre. Sei gritar o seu nome para mim mesmo e isto basta: já compus poemas, joguei fora as bitucas de cigarro e limpei o cinzeiro de vaidades. Agora é a sua vez: desliga um pouco o seu mundo e deita um segundo aqui do meu lado.