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Blues Curitibano
quarta-feira, agosto 31, 2005
corre, pois a morte não precisa de pés para o alcançar
não espere o melhor momento, se atira de uma vez
o arrependimento é uma farsa de fato
e a dor de estar inerte é igual
a dor de um atropelado
sem roupa e sem dinheiro
estatelado na calçada
na esquina mais próxima
de um boteco recheado de vida e de vícios
deliciosamente mundanos.
terça-feira, agosto 23, 2005
segunda-feira, agosto 22, 2005
domingo, agosto 21, 2005
sexta-feira, agosto 19, 2005
segunda-feira, agosto 15, 2005
Meu coração é um chaveiro
Na política como no amor
não existe o feliz
existe o menos-triste
você me mostrou a dor
sorrindo como quem
conta o final de um filme
um crime contra
o meu mundo de esquerda
do nosso peito um coração de chaveiro
bate apressado um discurso mal feito
de muitas palavras, risadas compradas
chega de tanta conversa furada, amor
cale esta boca que eu berro.
na política como no amor
não existe um parceiro
mas um comandante
e hoje você esquentou
num fogão à lenha
a fúria do meu sangue
um crime contra
o meu mundo de esquerda
do nosso peito um coração de chaveiro
bate apressado um discurso mal feito
de muitas palavras, risadas compradas
chega de tanta conversa furada, amor
cale esta boca que eu berro.
quinta-feira, agosto 11, 2005
quarta-feira, agosto 10, 2005
terça-feira, agosto 09, 2005
segunda-feira, agosto 08, 2005
domingo, agosto 07, 2005
o olho da garrafa estilhaçava
a garganta que eu rasgava
para vê-la.
enquanto dava a última prega
à minha saga (bar, armada, saideira e cama)
roubava o cinzeiro das suas cinzas
fumadas na mesa.
pertenço muito ao seu pulmão
você me sopra o bico
para esfriar a manhã.
nas cordas vocais dos meus sonhos
ainda ouço a sua voz falar:
- te amo, meu bem, mas vai
diz que me ama.
quarta-feira, agosto 03, 2005
terça-feira, agosto 02, 2005
Meu caro amigo Fernando Koproski deixou este recado para os ouvintes do Blues.
um abraço
Fernando Koproski
SOBRE O LIVRO: A editora 7 letras está lançando Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém, antologia de poemas de Charles Bukowski em tradução de Fernando Koproski. Utilizando como fonte poemas selecionados de 11 livros do autor, o volume apresenta pela primeira vez em edição brasileira textos poéticos representativos dos temas mais freqüentes da poética bukowskiana no período de 1969 a 1999, permitindo uma avaliação precisa da instigante obra poética deste autor que no Brasil é mais conhecido como prosador.
SOBRE O AUTOR: Charles Bukowski nasceu em Andernach, Alemanha em 1920. Migrou para os Estados Unidos aos dois anos de idade. Estreou na poesia com Flower, fist and bestial wail em 1960, ao que se seguiram mais de vinte livros de poemas, além de coletâneas de contos e romances, tais como Cartas na rua, Factotum e Mulheres. Faleceu em 1994.
SOBRE O TRADUTOR: Fernando Koproski nasceu em Curitiba, em 1973. Bacharelou-se em Letras Inglês na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Publicou os livros de poemas: Manual de ver nuvens (1999), O livro de sonhos (1999), Tudo que não sei sobre o amor (2003), incluindo CD que apresenta leitura de poemas na voz do autor e temas musicais compostos por Luciano Romanelli, Como tornar-se azul em Curitiba (Kafka – edições baratas, 2004) e Pétalas, pálpebras e pressas, livro sobre poesia premiado com publicação pelo conselho de literatura da Secretaria de Cultura (Secretaria de Estado da Cultura/Imprensa Oficial do Estado, 2004). Participou de Passagens — antologia de poetas contemporâneos do Paraná, organizada por Ademir Demarchi em 2002. Ao lado de Paulo Sandrini é editor da Kafka – edições baratas, projeto editorial de produção de livros em formato pocket, o qual lançou O sorriso de Leonardo de Bárbara Lia, Tornozelos deitados de Luiz Felipe Leprevost e Toda mulher merece ser despida de Alexandre França, entre outros.
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