Talvez eu dê uma passada lá no café cultura. O Samuel descreveu bem o lugar com o poema abaixo, que me deu saudades daquelas noites e da cerveja com calabresa, cavaco e tamborim.
culatra café cultura
o rito cultura
o tiro culatra
e com movimentos ensandecidos
apunhalavam a canetadas
(tragos de chopp mordidas na calabresa)
as paredes imaculadamente brancas
que não mereciam
eu não mereço, ninguém merece
o café é cultura
parede é cultura
mas a comida é barata
(mordidas na calabresa)
e a poesia punhal na parede
também
Samuel Araujo