velu frost-nive de anãs a vis
Vocês se lembram do desafio que eu havia proposto há alguns posts atrás, de que eu daria 10 reais para quem decifrasse o verso acima? Pois então, a própria autora do verso (Jussara Salazar) me mandou a "tradução", não apenas deste verso, mas do poema inteiro em questão. Para a minha surpresa, a "tradução" é na verdade um belo poema (na minha opinião, muito mais legível e expressivo do que o original...aliás fiz uma experiência e tirei o "velu frost-nive de anãs a vis", acho que melhorou ainda mais). Bom, quanto aos 10 reais que eu prometi Jussara...posso deixar na conta?
: Sphinx :
: Esfinge (decifra-me ou te devorarei)
: Esfinge (decifra-me ou te devorarei)
Helena conduzia as cabras
Uma mulher caminha
anoite solitude
na solidão da noite
na solidão da noite
conduzia o ovo hybris
caminha e carrega sua história incerta
e o oceano
e carrega o mar
por constelar o céu
por refletir as estrelas
que volantim circundando
que qualquer um rodeando
via no lunarium temor vacivo
via na lua seu medo do vazio
velu frost-nive de anãs a vis
da pele fria-neve de anãs vis-a vis
a saber um dia
pelo que se soube um dia
saltou
pulou
no púrpura límpido
em um vermelho claro e sangrento.
Jussara Salazar
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agora só poema-tradução sem o tal verso:
: Esfinge (decifra-me ou te devorarei)
Uma mulher caminha
na solidão da noite
caminha e carrega
sua história incerta
carrega o mar
por refletir as estrelas
carrega o mar
por refletir as estrelas
qualquer um que passa
vê na lua seu medo do vazio
pelo que se soube
vê na lua seu medo do vazio
pelo que se soube
um dia pulou
em um vermelho claro e sangrento.
em um vermelho claro e sangrento.
Jussara Salazar