APAREÇAM!
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Blues Curitibano
terça-feira, novembro 01, 2011
sábado, outubro 29, 2011
terça-feira, outubro 25, 2011
sexta-feira, setembro 30, 2011
domingo, agosto 28, 2011
terça-feira, agosto 23, 2011
quarta-feira, agosto 17, 2011
terça-feira, agosto 02, 2011
sexta-feira, julho 22, 2011
quarta-feira, julho 20, 2011
sexta-feira, junho 24, 2011
Música de Apartamento na Rádio Uol. Clica lá.
http://www.radio.uol.com.br/album/alexandre-franca/musica-de-apartamento/21297?cmpid=clink-rad-al
http://www.radio.uol.com.br/album/alexandre-franca/musica-de-apartamento/21297?cmpid=clink-rad-al
segunda-feira, junho 20, 2011
Sobre "a fachada e os fundos" de Edson Falcão
por Ricardo Pozzo
exercício de resenha da a fachada e os fundos
Terceiro livro do filósofo e poeta, nascido em Pitanga - PR, Edson Falcão [A Fachada e os Fundos], editado pela 1801 Cultura e Arte em 2010 nos traz a maturidade de um poeta que fala de suas raízes, como anteparo ao caos "urbefágico"! A complexidade da poesia de Falcão vem da simplicidade das metáforas a que recorre, como se o campo, a casa e seus afazeres tornassem-se símbolos do Si Mesmo, que dialeticamente dialoga com o "outro", ou a "outra paisagem" urbana, feroz, na tentativa cotidiana de resignificar-se, como no mito hebraico em que Adão dá nome a toda Criação!
É esse o exercício do arado da Consciência!
O poeta, jornalista e historiador, Jaques Brand, acervo vivo da cultura da capital paranaense, faz a apresentação do livro e nos conta as "desqualidades" de Falcão para tornar-se um poeta de "sucesso institucional" ou que se coloca "às luzes da ribalta"! Não é um alcoolista com algum beatnik na ponta da língua, não fala decibéis acima do normal, não participa de um grupo de congratulações mútuas, não tem amigos na mídia nacional, entre outros!
Não! Edson Falcão não é um poeta maldito, pelo contrário! É poeta abençoado pela lucidez das experiências da infância, pela sutileza de sua poesia que filosófa com o mais entruncado dilema - a existência!
O livro contêm ainda poemas dos livros anteriores de Edson, "As musas do canal belém", 2001 e o "O ossário de um ferreiro", 2003
Ricardo Pozzo
por Ricardo Pozzo
exercício de resenha da a fachada e os fundos
Terceiro livro do filósofo e poeta, nascido em Pitanga - PR, Edson Falcão [A Fachada e os Fundos], editado pela 1801 Cultura e Arte em 2010 nos traz a maturidade de um poeta que fala de suas raízes, como anteparo ao caos "urbefágico"! A complexidade da poesia de Falcão vem da simplicidade das metáforas a que recorre, como se o campo, a casa e seus afazeres tornassem-se símbolos do Si Mesmo, que dialeticamente dialoga com o "outro", ou a "outra paisagem" urbana, feroz, na tentativa cotidiana de resignificar-se, como no mito hebraico em que Adão dá nome a toda Criação!
É esse o exercício do arado da Consciência!
O poeta, jornalista e historiador, Jaques Brand, acervo vivo da cultura da capital paranaense, faz a apresentação do livro e nos conta as "desqualidades" de Falcão para tornar-se um poeta de "sucesso institucional" ou que se coloca "às luzes da ribalta"! Não é um alcoolista com algum beatnik na ponta da língua, não fala decibéis acima do normal, não participa de um grupo de congratulações mútuas, não tem amigos na mídia nacional, entre outros!
Não! Edson Falcão não é um poeta maldito, pelo contrário! É poeta abençoado pela lucidez das experiências da infância, pela sutileza de sua poesia que filosófa com o mais entruncado dilema - a existência!
O livro contêm ainda poemas dos livros anteriores de Edson, "As musas do canal belém", 2001 e o "O ossário de um ferreiro", 2003
Ricardo Pozzo
sábado, junho 11, 2011
Resenha que saiu no jornal Industria e Comércio sobre o livro "de doze em doze horas"
Por Isabel Furini
De doze em doze horas
Esse livro de poemas de Alexandre França (editora 1801, 2010, 120 páginas) nos convida para observar a passagem das horas com os olhos do poeta. A subjetividade nos permite ver ambientes, pessoas, a própria cidade de um ponto de vista diferente: “ à noite mergulhar no fim mudo da linguagem, /modelar ruma raça…”.
A poesia de Alexandre França é moderna e imprevisível. Foge dos moldes, dos padrões. França nos leva por caminhos desconhecidos, abre diante de nossos olhos um mundo ignorado, uma dimensão poética que seduz pela beleza e assusta pela crueldade de alguns assuntos que aborda com singularidade. Vejamos o poema Moradia:
há uma cidade
no meu travesseiro,
um estado
embaixo da cama,
um país
entre a janela e a veneziana,
um mundo
num porta-retratos.
e você,
onde mora
aqui dentro
de casa?
Márcio Mattana enfatiza: “Embora Alexandre França nos ofereça um ciclo completo de manhã, tarde e noite, há sempre uma sensação meio noturna a brotar de seus versos. A manhã se mistura à madrugada e quase tudo é vivido dentro de quartos e salas, oscilando entre o sono e a insônia: “Há sempre alguém acordado por você”.
Por Isabel Furini
De doze em doze horas
Esse livro de poemas de Alexandre França (editora 1801, 2010, 120 páginas) nos convida para observar a passagem das horas com os olhos do poeta. A subjetividade nos permite ver ambientes, pessoas, a própria cidade de um ponto de vista diferente: “ à noite mergulhar no fim mudo da linguagem, /modelar ruma raça…”.
A poesia de Alexandre França é moderna e imprevisível. Foge dos moldes, dos padrões. França nos leva por caminhos desconhecidos, abre diante de nossos olhos um mundo ignorado, uma dimensão poética que seduz pela beleza e assusta pela crueldade de alguns assuntos que aborda com singularidade. Vejamos o poema Moradia:
há uma cidade
no meu travesseiro,
um estado
embaixo da cama,
um país
entre a janela e a veneziana,
um mundo
num porta-retratos.
e você,
onde mora
aqui dentro
de casa?
Márcio Mattana enfatiza: “Embora Alexandre França nos ofereça um ciclo completo de manhã, tarde e noite, há sempre uma sensação meio noturna a brotar de seus versos. A manhã se mistura à madrugada e quase tudo é vivido dentro de quartos e salas, oscilando entre o sono e a insônia: “Há sempre alguém acordado por você”.
sexta-feira, maio 27, 2011
quarta-feira, maio 25, 2011
quinta-feira, maio 19, 2011
sábado, abril 02, 2011
terça-feira, março 29, 2011
segunda-feira, março 21, 2011
Cicatrizante
Com cachaças de vários sabores
Instalamos aos goles
O verão da cidade.
Perdemos a hora
Da fusão entre o tato e a imagem
(não éramos mais cada um
num canto da margem).
No ouvido da noite
Falamos aquilo que mais incomoda,
Como autistas falamos
Com nossos cachorros.
E os poucos que sobram
Na noite, não passam da dobra
Do tempo, invisível objeto
Escorado na cama.
A cruz pendurada em cima
Não faz melhor nosso coma.
Há chuva no meu pensamento
De paz ilusória.
Há lutos perdidos
Na noite de sons estridentes,
Cometas de olhos vazios
E duras correntes.
Carros nos atravessando
Bem rumo ao centro da gente.
Roncamos e aceleramos
nas bordas da mente.
Quebrando o sigilo da vida
A noite armo flagrante
Num fluxo de ácido e sangue
Afundo qualquer ferida.
O dia tem um poder
Cicatrizante.
Com cachaças de vários sabores
Instalamos aos goles
O verão da cidade.
Perdemos a hora
Da fusão entre o tato e a imagem
(não éramos mais cada um
num canto da margem).
No ouvido da noite
Falamos aquilo que mais incomoda,
Como autistas falamos
Com nossos cachorros.
E os poucos que sobram
Na noite, não passam da dobra
Do tempo, invisível objeto
Escorado na cama.
A cruz pendurada em cima
Não faz melhor nosso coma.
Há chuva no meu pensamento
De paz ilusória.
Há lutos perdidos
Na noite de sons estridentes,
Cometas de olhos vazios
E duras correntes.
Carros nos atravessando
Bem rumo ao centro da gente.
Roncamos e aceleramos
nas bordas da mente.
Quebrando o sigilo da vida
A noite armo flagrante
Num fluxo de ácido e sangue
Afundo qualquer ferida.
O dia tem um poder
Cicatrizante.
domingo, março 20, 2011
Rodrigo Augusto, Anaterra e Banda Ananke
Caravela
canção de Rodrigo Augusto
O Rodrigo é um dos compositores mais sensíveis que eu conheci nos últimos anos (além de um querido amigo). Neste vídeo, a voz perfumada de Anaterra nos faz viajar para outro tempo e espaço. Vida longa a esta dupla maravilhosa de músicos. Orgulho de tê-los como amigos.
Caravela
canção de Rodrigo Augusto
O Rodrigo é um dos compositores mais sensíveis que eu conheci nos últimos anos (além de um querido amigo). Neste vídeo, a voz perfumada de Anaterra nos faz viajar para outro tempo e espaço. Vida longa a esta dupla maravilhosa de músicos. Orgulho de tê-los como amigos.
sábado, março 19, 2011
Golpes de faca
Há um impulso vermelho
Que invade os olhos
Sem nos pedir licença
Mostrando aos outros
A face doente
Das cores pálidas
Da realidade.
E não temos o tempo
Para impedir a fúria
Dos músculos roxos
E da tempestade
Que enfim construímos
Com o nosso balé
De socos e pontapés
Imprecisos.
E não importa o nível
De afeto, carinho ou
Revolta
Há sempre escombros
E pessoas em volta
Querendo acabar
De uma vez por todas
Com esta palhaçada
Chamada
Humanidade.
Há um impulso vermelho
Que invade os olhos
Sem nos pedir licença
Mostrando aos outros
A face doente
Das cores pálidas
Da realidade.
E não temos o tempo
Para impedir a fúria
Dos músculos roxos
E da tempestade
Que enfim construímos
Com o nosso balé
De socos e pontapés
Imprecisos.
E não importa o nível
De afeto, carinho ou
Revolta
Há sempre escombros
E pessoas em volta
Querendo acabar
De uma vez por todas
Com esta palhaçada
Chamada
Humanidade.
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
terça-feira, fevereiro 01, 2011
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Tirado do blog do Linhares
SAIU NA REVISTA BRAVO!!!
.
Texto de Mariana Delfini que saiu na Revista Bravo especial sobre Literatura. Suspeito que a dica foi dada pela Ana Paula Maia, ótima escritora do Rio de Janeiro (que já se lançou no mercado pela Editora Record e que tem um conto na primeira Revista Lama), e que é muito amiga do Fabz.
Valeu a matéria! Mariana faz por merecer. Um belo texto sobre belos jovens escritores brasileiros.
(Por que não rasgar uma seda, hein?)
Segue abaixo!!!
.Texto de Mariana Delfini que saiu na Revista Bravo especial sobre Literatura. Suspeito que a dica foi dada pela Ana Paula Maia, ótima escritora do Rio de Janeiro (que já se lançou no mercado pela Editora Record e que tem um conto na primeira Revista Lama), e que é muito amiga do Fabz.
Valeu a matéria! Mariana faz por merecer. Um belo texto sobre belos jovens escritores brasileiros.
(Por que não rasgar uma seda, hein?)
Segue abaixo!!!
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Para acompanhar:
.
http://contosdapolpa.blogspot.com/ e
http://www.revistalama.com.br/ de Fabiano Vianna
http://killing-travis.blogspot.com/ de Ana Paula Maia
http://bravonline.abril.com.br/ da Revista Bravo
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