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segunda-feira, novembro 30, 2009

Angélica Rodrigues

A melhor

Uma vez eu queria ser a melhor
Nenhum vento ou cachoeira poderia me deter
E depois veio a agitação de uma inundação
estrelas da noite se tornaram um pó profundo
Uma vez eu queria ser a melhor
Dois punhos de uma pedra sólida
Com cérebros que poderiam explicar
Qualquer sentimento

Angélica Rodrigues

Quer mais? Clique aqui www.easuamaetambem.blogspot.com

sexta-feira, novembro 27, 2009

Grande Alexandre Nero!

Amor não é algo que cai na sua cabeça quando vc menos espera. Isso é avião. Amor é outra coisa

Amor não é uma queimação no estômago. Isso é a empadinha estragada que vc comeu ontem. Amor é outra coisa

Vc viver grudada com ele, não é amor. Isso é uma anomalia entre gêmeos univitelinos q nomeamos "gêmeos siameses". Amor é outra coisa!

O amor não é cego....o nome disso é Steve Wonder


Depois de soltar essas piadinhas no Twitter (que sempre é bom, gostoso e me divirto bastante com a galhofice) me perguntaram (ainda em clima de brincadeira) "O que é o amor afinal?", e eu no alto dos meus, muito próximos, 40 anos achei que deveria falar mais sério e me veio:

“A mim, ninguém disse o que é o amor. Eu nem sequer estou certo da necessidade de sabê-lo. Mas se vc quer uma descrição que seja completa, cabal, poderá encontrá-la na Bíblia. Foi lá que Paulo explicou o que era amor.A única coisa errada com a sua definição é que ela nos arrasa. Se amor é isso como Paulo disse que é, então se trata de uma coisa tão rara que dificilmente alguém já a viveu. Mas como texto de leitura em casamentos e outras ocasiões solenes, esse capítulo faz bastante efeito. Por mim, acho que basta uma pessoa ser boa para quem vive com ela. Carinho também faz bem. Bom humor, companheirismo e tolerância. Ambições razoáveis a respeito do outro. Se pudermos servir todos esses ingredientes assim...então já não terá tanta importância o amor.” Ingmar Bergman

Do blog do Alexandre Nero

segunda-feira, novembro 23, 2009

Do Blog da Mostra Cena Breve

Coração de congelador - Súbita Companhia de Teatro

Trecho da crítica sobre a cena "coração de congelador"

(...)

"Na última cena, o grupo parece, num primeiro momento, ter se distanciado ainda mais da proposta temática, da relação entre o amor e a dor, mas, por outro lado, fica a impressão de que entra em cena um novo componente que se relaciona diretamente com a dor de amor: o tempo. O tempo parece ser o protagonista dessa última cena. Nela, os sujeitos são praticamente atropelados pelo cotidiano, pela velocidade em que a vida corre. Uma música dá a dinâmica da cena: a letra descreve situações, mencionando objetos. Os objetos vão entrando em cena, passando de mão em mão. Apesar da dinâmica da cena investir radicalmente na repetição e correr o risco de se esgotar logo, o conjunto da realização é tão singelo que a cena ganha sentido.

A repetição não é, nesta cena, uma exposição de um procedimento interno ou uma formalização postiça. Ela tem significado, oferece ao espectador algumas possibilidades de fruição. É possível pensar que os objetos, apesar de nomeados e reapresentados visualmente, exercem uma ação sobre os sujeitos, a ação do tempo. E, na preocupação de dar conta de lidar com tantas ações físicas concretas num ritmo imposto pela música, os atores param de fazer força para estar em cena e, quase por acidente, a presença de cada um acontece. É neste momento que aparecem os primeiros traços da autenticidade do grupo e, ao mesmo tempo, se estabelece uma distância radical das premissas que estavam em jogo na cena inicial."

Por Daniele Avila
Foto: Elenize Dezgeniski

Maíra, temos que continuar a parceria.

Para ler na íntegra, clique aqui

domingo, novembro 22, 2009

Moradia

Há uma cidade
No meu travesseiro
Um Estado
Embaixo da cama
Um pais
Entre a janela e a veneziana
Um mundo
Num porta-retratos.
E você
Onde mora
Aqui dentro
De casa?

terça-feira, novembro 17, 2009

alexandre nero e leprevost, terça-feira, dia 17, no wonka

Clique no desenho pra ver maior
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O Nero (http://www.alexandrenero.com.br/) divulgou assim lá no blog dele (virou nosso release, hehe), veja aí que legal:
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O Wonka Bar (local que gosto muito aqui em Curitiba) me convidou para participar do projeto Terças Experimentais, composições de primavera. Onde cada terça-feira do mês de novembro apresentam-se dois compositores.
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Nessa terça, dia 17, estarei eu e meu compadre-parceiro-e amigo bom de briga LF Leprevost.
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Será uma apresentação íntima, pequenininha... apenas nós dois, só dois violões. Desarmados (e perigosos), mostrando canções inéditas, parcerias, poemas e algumas gracinhas (porque ninguém é de ferro).
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Eu irei cantar algumas músicas que estarão no novo Cd. É pra sentar, beber e ouvir. Nem se animem muito, pois não será um show com balanço e pra dançar. É show pra gente boa da cabeça e doente do pé.
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A apresentação começa por volta das 21:00 (22:00 pra ser mais exato, eheheh).

Alexandre Nero

quarta-feira, novembro 11, 2009

Revista Lama na FNAC


Apareçam!

segunda-feira, novembro 09, 2009

Troy no Caderno G

(amanhã ele estará no Wonka junto com Octávio Camargo)


Segunda-feira, 09/11/2009

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Albari Rosa/Gazeta do Povo / “Às vezes, a vida ‘afunila’, e só mesmo o violão para salvar e apontar novos horizontes”, diz Troy Rossilho
“Às
vezes, a vida ‘afunila’, e só mesmo o violão para salvar e apontar novos horizontes”, diz Troy Rossilho

Perfil

Odisseia Musical

Músico e compositor nascido em Paranavaí e radicado em Curitiba, Troy Rossilho já gravou cinco álbuns e pretende migrar dos bares para a produção em estúdio

Publicado em 09/11/2009 | Marcio Renato dos Santos

A trajetória de Troy Rossilho, 27 anos, é um daqueles casos em que parece que cada passo, pelo menos até aqui, já estava escrito. O destino dele, de certa forma, aparenta estar ligado ao próprio nome. O pai, Cesar, gostava da Guerra de Troia e, por esse motivo, batizou o filho com a versão em inglês (Troy) do nome da cidade.

Cesar, um desses sujeitos que faz o Brasil seguir em frente, um empreendedor, desde muito cedo incentivou o pequeno Troy a ler. Um dia, o filho disse para o pai que queria ser médico. O pai, sem hesitar, rebateu: “Mas por quê? Já tem tanto médico por aí. Por que você não vai ser artista?”. O menino, dia e noite com o violão nos braços, sem guerrear consigo mesmo, seguiu o conselho paterno.

Passa o tempo, talvez 1998, no máximo 1999, e um tio pergunta: “Cadê a tua Helena?”. Troy ainda não conhecia em profundidade os assuntos gregos, mas já sabia que a personagem Helena foi o pivô da Guerra de Troia. Ele fez uma canção chamada “Helena”, a décima faixa de seu álbum Cru, gravado no ano 2000.

Se é acaso ou não, difícil afirmar, mas há quatro anos Troy vive uma relação estável com uma mulher chamada Helena. Trata-se da atriz Helena Portela.

A coincidência é maior ainda. Helena é filha da atriz Claudete Pereira Jorge, que há dois anos viajou para Salônica, cidade grega, para declamar o “Canto 1” da Ilíada, de Homero: nada menos que 700 versos, em meio a uma bienal de artes.

Quando Claudete contou aos gregos que tinha uma filha chamada Helena, poucos acreditaram. Em seguida, ela disse que o namorado da filha se chama Troy. “Pensaram que eu estava contando piada. É realmente muita coincidência esse encontro de uma Helena com um Troy”, diz Claudete.

O que o palco ensina

Há dez anos Troy vai dormir por volta das 6 horas e acorda às 15. Durante essa última década, ele fez história tocando em bares curitibanos. Nem lembra o nome de todos onde se apresentou. Passou pelos palcos do Ciccarino, do Bar Brasil e do Ponto Final. Há poucas semanas, deixou de ser a atração fixa de todas as sextas-feiras do Era Só O Que Faltava. Atualmente, toca todos os sábados no Bar Doce Lar, acompanhado de Marcos Saldanha (bateria), Guaraná (baixo) e Mazzar (guitarra).

De Ataulfo Alves a Chico Buarque. De Nelson Cavaquinho a João Bosco. Troy costuma apresentar canções desses e de outros compositores brasileiros, geralmente músicas não-óbvias. Entre um e outro clássico, ele mostra alguma composição autoral. Já gravou cinco álbuns. Ele faz parcerias com letristas curitibanos, mas as canções mais bem resolvidas de seu repertório pessoal são as que ele compõe ao lado de seu pai. Cesar Rossilho, um profissional liberal, é na realidade um poeta: ele tem um olhar inusitado sobre o cotidiano, o amor e os impasses do ser humano.

Troy aprendeu, “muito”, sobre o comportamento observando o público nos bares onde se apresentou. Ele conta que as noites das sextas-feiras são únicas. É o final da jornada da semana, todos querem alegria e há uma onda de entusiasmo diante da perspectiva dos dois dias de folga que antecedem a próxima segunda-feira e o retorno ao trabalho. “Já vi de tudo. Dos sentimentos sublimes aos mais violentos.” A troca de energia, entre palco e plateia, é uma surpresa a cada nova apresentação.

Além de observar, e entender, as contradições humanas, ele também exercitou e evoluiu como instrumentista e cantor nos bares.

Mudança de estação

Troy inicia um processo que parece irreversível: dos bares rumo ao estúdio. Recebeu o convite do diretor de teatro Marcelo Marchioro para fazer a direção musical da peça Medeia, com previsão de ser encenada no primeiro semestre de 2010, no Teatro Guaíra. Ele já fez trilha sonora para as peças O Longo Caminho, de Edson Bueno, e Um Idiota de Presente (Alexandre França), e ficou muito satisfeito com a experiência.

Há três anos, Troy comprou uma casa de três pisos e no último andar construiu um estúdio profissional, onde já gravou álbuns de artistas locais. Atualmente, as quintas-feiras são reservadas para ensaiar o repertório de seu próximo disco, que será finalizado antes do próximo carnaval. Já tem propostas para gravar jingles para a campanha política do ano que vem.

Amanhã, às 21 horas, ele desce ao porão do Wonka Bar (Trajano Reis, 326), (41) 3026-6272, para, ao lado do maestro, amigo e virtuose do violão Octávio Camargo, apresentar repertório autoral.

Troy segue a sua travessia, e diz, cantando: “Nada mais sincero que o amor em busca de atenção.”


domingo, novembro 08, 2009

A desenhista


Myriam Muniz e Guta Stresser no filme "Nina" de Heitor Dhalia

Sentada na calçada ela
Espera um ônibus que
Nunca chega.
Masca seu chicletes com
A imprecisão da britadeira.
Procura em sua mochila
Caderno, lápis, borracha:
Desenhando o tempo passa
Como o sono passa a hora
De acordar.

No papel
As nuvens chovem,
Os olhos choram,
A tempestade
A tempestade grita
E os prédios ao redor derretem
Braços de concreto, pessoas sonolentas
Caem pouco a pouco pelas
Frestas, bocas e narizes
Da gigante moradia.

As cores agora
Em preto e branco.
O ponto de espera
Vira sua festa de gala.
Ela entra e sai do salão
Como a mãe que diariamente
Busca seu filho na escola.

Seu mundo é um mundo que acaba
Entre um ônibus e outro;
A espera é seu esteio

Anoitece e ela
Prefere dormir
Ali mesmo

Usando o caderno
Como travesseiro

sexta-feira, novembro 06, 2009

Clássicos do youtube
Tom Jobim e Edu Lobo em estúdio cantando "vento bravo"

quinta-feira, novembro 05, 2009

Barão Vemelho - Down em mim


acordei com ressaca
como um mar de manhã
depois do temporal

ainda não me afoguei
como no sonho que tive

estou só esperando
a praia esvaziar.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Jorge Barbosa Filho


Clique na imagem para amplia-la.

domingo, novembro 01, 2009

Alexandre França e Leo Fressato juntos no Wonka Bar


Composições de Primavera 2009

03 de novembro
Alexandre França e Leo Fressato.
No Wonka Bar
Trajano Reis,326
Mais informações (41)3026-6272 / (41)9142-0810

Apareça!

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