Sentimos que a vida pode acabar no próximo segundo. Temos esta intimidade doentia com a morte. Ela nos escuta a noite, nos coloca no colo, nos faz sonhar com a sobrevivência, com sua foice de sombras e expectativas. Falamos sobre morte nas conversas com nós mesmos na cama, no escuro da mente (para a morte não escutar), por que a morte vive aqui dentro do meu quarto, aqui dentro do armário, dentro do edifício, dentro deste bairro, da cidade, do estado, do continente, dos oceanos, ela está sempre nos olhando de cima, a espreitar com seus facões o piso sujo da avenida que diariamente a nossa vida é obrigada a ultrapassar. A morte só é viva quando preenchida com vida e quanto mais significativa é a vida, mais poderosa é a morte.
A morte nos quer vivos
domingo, abril 26, 2009
Mapa Tallis - o Brasil do século 19 na visão dos cartógrafos ingleses
Este mapa do Brasil é um mapa Tallis, identificável pelo estilo pergaminho nas bordas e pelas cenas ricamente ilustradas nele inscritas. John Tallis e Cia. era uma empresa britânica de cartografia que funcionou entre cerca de 1835 a 1860. O mapa foi elaborado e gravado pelo cartógrafo John Rapkin. Os mapas Tallis eram conhecidos por seus desenhos precisos e numerosos topônimos e detalhes geográficos, bem como pela utilização de áreas sombreadas para indicar características topográficas. A beleza artesanal do mapa pode ser vista nas ilustrações coloridas dos quatro cantos que mostram "Barcos no Rio Negro" (canto superior esquerdo), "Santa Catarina" (canto superior direito),"Montevidéu" e "Cabo de Santo Antonio, Bahia" (abaixo, à esquerda), e "Rio de Janeiro" (abaixo, à direita).
As moléculas de lama arranham o pensamento com partículas de caos e chuva de inverno estou no meio do redemoinho lembrando as projeções que criei durante os segundos passados a calor e sucção do espírito estou preso a estes segundos eles me sufocam me atribuem funções de desgosto e frivolidade um esguicho de fisionomia oracular em minha existência limitada.
Gosto quando chove. É como se cada gota fosse um recorte da noite roçando contra o hálito das luzes nos postes. É como a ferrugem nas cordas do violão deflagrado por balbucios de blues pingando nas pupilas. A chuva me fissura a mergulhar em poças d´água a procura do avesso dos pulmões sujos de nicotina. Eu gosto quando chove. A chuva me conduz ao frescor dolorido do dente nascendo na boca do neném. Leprevost
Heart of a hunter (poem 86) Select poems by Ezra Pound (poem 1) The Idea
Cut the bindings off of books found at a used book store. Find poems in the pages by the process of obliteration. Put pages in the mail and send them all around the world. Lather, rinse, repeat.This site is a chronicle of a very specific set of collaborations between the artists listed below working on the titles listed below.